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Assunto:  Poema de novembro Amélie Dewailly (Sra. Gustave-Emile Mesureur
ceriseorange
789 
05/11/2016 16:41:25

Novembro
Outono Poema

Este é o belo final do verão,
as flores perderam o seu cheiro.

As flores já não têm cores frescas,
as suas cores brilhantes estão extintas.

Muitos dos botões que estão perto de abrir
perto de murchar.

O Outono vestiu o seu véu austero,
já não é um lugar feliz.

Perto dos altos e orgulhosos dahlias,
que erguem seus vários bouquets,

Nós vemos apenas pensamentos escuros,
e crisântemos matizados.

Nos
bosques limpos e despidos, os pássaros canoros mantiveram-se em silêncio.

No chão a castanha rola,
e nas paredes a videira sangra.

Os relvados são frios e molhados,
a folhagem já enferrujada;

o vento no chão os espalha,
o vento ou a próxima chuva.

O ar é húmido e penetrante,
o jardim é apenas um jardim moribundo.

O sol, através da névoa,
parece um censurador vermelho fumando;


e a natureza está neste lugar
solene como uma despedida.

Deixemos, filho meu, este lugar tranqüilo;
voltemos para a grande cidade.

Ali, ao abrigo das multidões,
vamos esperar pela Primavera.

Mas ouço um rasto de asas
e ritorns queixosos...

Este doce pássaro arrepende-se, tal como nós
, do último Abril?

Amélie Dewailly (Sra. Gustave-Emile Mesureur)
Our Children Poetry - 1885



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